As
sociedades contemporâneas são heterogêneas, nelas encontramos diferentes grupos
humanos, interesses que se contrapõem, classes e identidades culturais em
conflito. E são assim também as escolas, que têm a tarefa de dialogar com os
alunos e compartilhar os saberes, os significados, as emoções, trocando pontos
de vista. É na escola que também desenvolvemos a criticidade, a observação e o
reconhecimento do outro em todas as suas dimensões. Em sua obra, Pedagogia
da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos, Paulo Freire nos
aponta que “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco
a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e
não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da
convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se
não viver plenamente a nossa opção. Encará-la, diminuindo assim a distância
entre o que dizemos e o que fazemos.“ (2000, p. 67). Para o autor, unir a
reflexão à ação é suporte indispensável à prática pedagógica do professor,
educador do homem da e na diversidade.
Professores do 6o. período
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